Dia do Cliente: use a data para entender o novo perfil do consumidor

Dia do Cliente: use a data para entender o novo perfil do consumidor

O Dia do Cliente é comemorado em 15 de setembro no Brasil. A data foi criada para homenagear os potenciais compradores de produtos e serviços e intensificar as relações entre o comércio e os consumidores. Neste ano, mais do que criar promoções e descontos, o empresário pode aproveitar essa data especial para analisar o novo perfil de consumo em tempos de pandemia.

O novo coronavírus (Covid-19) não apenas afetou a economia, obrigando uma profunda reavaliação dos modelos de negócios vigentes, como transformou a forma como vivemos, comunicamos, interagimos e consumimos. No atual estágio da pandemia, as necessidades de consumo variam de acordo com as etapas de avanço ou recuo da doença – que também influenciam a renda das famílias.

Esse cenário é global: o novo consumidor trabalha com recursos mais escassos, usufrui de tecnologias digitais para a aquisição de produtos e serviços, é mais cauteloso e seletivo em suas escolhas e curioso para ver a pandemia pode mudar alguns valores, valorizando a coletividade em detrimento ao individualismo.

A pandemia já perdura no Brasil há seis meses. Mas, afinal, neste bimestre, quais foram as principais mudanças no perfil desse consumidor? Descubra a seguir!

Mudanças de hábitos

A maioria das cidades mineiras conviveu por um longo tempo com restrições mais severas em relação ao funcionamento das atividades econômicas. Hoje, muitos municípios estão na chamada ‘onda amarela’, no qual serviços não essenciais de média restrição podem funcionar. As pessoas estão voltando a sair de casa, ir ao trabalho e frequentar o comércio, mas com cuidados próprios deste ‘novo normal’, como o uso de máscaras e a higienização das mãos com álcool gel.

Segundo uma pesquisa recente da Nielsen, referência mundial em medição e análise de dados, alguns hábitos novos já se destacam neste período:

  • O crescente interesse por produtos para a manutenção geral da saúde e do bem-estar.
  • A priorização de produtos essenciais para a contenção do vírus e garantia da saúde e da segurança pública.
  • O armazenamento de alimentos e uma vasta gama de produtos de saúde.
  • O aumento das compras on-line e a diminuição das visitas às lojas.
  • As idas ao comércio para compras restritas e a preocupação com o aumento dos preços.
  • O retorno às rotinas diárias, mas com cautela em relação à saúde.

Mundo digital acelerado

É fato: a pandemia de Covid-19 acelerou o processo de mudança de hábitos de consumo. Antes da crise, as empresas já tinham de estar presentes na era digital. Com o novo coronavírus, essa necessidade se acentuou. De portas fechadas, muitos negócios só conseguiram sobreviver graças às vendas por meio do comércio eletrônico (e-commerce).

Consumidor como protagonista

Além de uma experiência única e encantadora, para conquistar e fidelizar esse novo cliente, a empresa terá que ser inovadora e responsável, tanto do ponto de vista ambiental quanto social. Além disso, a equipe de vendas deve se comunicar bem e estar pronta para atender o consumidor quando ele demandar.

Do global ao local

O novo coronavírus intensificou a preocupação de empresários e consumidores com práticas mais responsáveis. Não por acaso, empresas que agiram de forma ambígua na pandemia tiveram uma repercussão negativa. Já aquelas sensíveis ao momento, estão recebendo boas avaliações da sociedade. Diante disso, cresce a preocupação do mercado em se mostrar mais atento às questões da comunidade ao seu redor.

Outra mudança intensificada pela pandemia foi a escolha do local de compras. De acordo com a pesquisa “Consumidores e a nova realidade”, da consultoria KPMG, nove em cada dez pessoas que irão priorizar a aquisição de bens e serviços locais estão dispostas a pagar mais pelos produtos. Para esses consumidores, seus gastos têm um impacto perceptível na economia local, que, por sua vez, gera mais proximidade e confiança ao cliente.

Diante de tantas transformações, a maior, sem dúvida, é a mudança cultural, que trouxe uma forma de fazer economia com o mínimo (ou nenhum) contato físico. Sendo assim, a fórmula de sucesso para atender o novo consumidor é dividir a jornada do consumo em multiplataformas, adotar práticas mais responsáveis, passar confiança e sensação de proximidade, diversificar os canais de compra e, principalmente, ser uma empresa humana e próxima do consumidor.

E você, o que acha desse novo perfil? Deixe sua opinião nos comentários. Aproveite a visita ao blog e descubra como gerenciar conflitos para aumentar a produtividade. Uma boa leitura!

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